Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Velleman, Thekla HertogTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Hertog, Thekla (nome de solteira)História:Naturalidade: Hörde (Dortmund, Alemanha). Nacionalidade: neerlandesa. Falecimento: Nova Iorque (EUA)
Thekla Hertog Velleman nasceu em Hörde, na Alemanha, em 1885, vindo a fixar-se com a família em Antuérpia, onde viveu até à invasão alemã da Bélgica em 1940-05-10. Seu filho Arthur vivia nos EUA desde 1939 e a sua filha Emma nos Países Baixos com o marido e filha, vindo estes três a falecer num campo de concentração. Juntamente com o marido Abraham e os filhos Moritz e Mirjam, abandonou Antuérpia dois dias após a invasão, deslocando-se para La Panne, na costa belga, onde se encontraria com o sogro Moses, a irmã deste, Nancy, o filho Michel e a mulher deste, Joske. A família manter-se-ia unida, tendo partido para França no carro de Michel, com destino a Bordéus, onde a viatura viria a ser confiscada pelas autoridades. Sabe-se que os Velleman integravam a lista de famílias a quem Salazar havia proibido a atribuição de vistos. No entanto, em 1940-06-17 obteve o visto n.º 1938 assinado pelo cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. A família conseguiria obter toda a documentação necessária para chegar a Portugal graças, sobretudo, aos vistos que detinham para o derradeiro destino, o Haiti, ainda que estes se viessem a revelar inválidos no final. Já em solo português, Michel e Joske seguiriam o seu próprio caminho, tendo o resto da família se fixado em Cascais, onde alugariam um apartamento, havendo registo da sua entrada numa casa particular na Rua Latino Coelho, n.º 45, em 1940-06-28. Ambicionando emigrar para os EUA, a família conseguiria obter vistos de entrada neste país, ainda que de forma faseada, tendo sido Moritz e Mirjam os últimos a chegar a Nova Iorque, em fevereiro de 1941
Funções, Ocupações e Actividades:Sem indicaçãoRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2025-02-19Notas de Manutenção:Criado por Paula Almeida