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Forma Autorizada do Nome:
Crnjanski, Miloš
Tipo de Entidade:
Pessoa Singular
Outras Formas do Nome:
Tserniánski, Miloch
História:
Naturalidade: Csongrád (Império Austro-Húngaro, atual Hungria). Nacionalidade: jugoslava
Miloš Crnjanski foi um diplomata, autor e poeta de vanguarda sérvio, criador de uma tendência expressionista chamada "Sumatrismo". Nascido em Csongrád (Império Austro-Húngaro, atual Hungria) em 1893, viria, mais tarde, a fixar-se com a sua família na Roménia, onde realizou os seus estudos elementares, mudando-se, em 1912, para Belgrado (Jugoslávia, atual Sérvia). No ano seguinte iniciou os seus estudos de Filosofia e Matemática em Viena (Áustria), onde viria a testemunhar o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e na qual participou ao ingressar à força no exército imperial. Regressou a Belgrado no final do conflito, iniciando a edição do periódico “Dan” e matriculando-se na universidade local para estudar Literatura Comparada, curso que não viria a concluir para se dedicar às viagens. Depois de se formar na Faculdade de Filosofia de Belgrado, em 1922, lecionou na Quarta Escola Secundária de Belgrado e defendeu o "modernismo radical" em artigos para periódicos como “Ideje”, “Politika” e “Vreme”, gerando ferozes debates literários e políticos. Após ter ingressado no Gabinete Central de Imprensa do Governo da Jugoslávia, prestou serviço diplomático na Alemanha (1935-1938) e em Itália (1939-1941) antes de ser evacuado para a Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), através de Lisboa (Portugal) e Madrid (Espanha). Naquele país viria a ser correspondente do jornal argentino “El Economista”, escrevendo, então, as obras “Druga knjiga Seoba” (1962) e “Lament nad Beogradom” (1965). Como oponente de Tito e da ideologia comunista, Crnjanski passou muitos anos do pós-guerra no exílio em Londres, onde viria a adquirir a cidadania britânica. Na condição de emigrante político, Crnjanski manteve-se afastado da cena literária sérvia, vivendo intensamente a sensação de ser sempre um estrangeiro e um marginal cultural, algo que conseguiria transmitir de forma brilhante na sua escrita. Fluente em húngaro, alemão, francês, italiano e inglês, publicou, na década de 1950, alguns de seus escritos em periódicos de emigrantes na América, Canadá e Alemanha. Crnjanski lançou as bases do movimento de vanguarda na literatura sérvia. As suas primeiras obras refletiam a futilidade do sofrimento da guerra e o regresso do soldado à sua terra natal, como o demonstra a coleção de poesia “O Lirismo de Ítaca”, publicada em 1919. Voltaria a Belgrado em 1965, vindo a receber, seis anos depois, o prestigiado prémio “NIN” pelo romance “Roman o Londonu” (1971). Faleceu naquela cidade em 1977
Funções, Ocupações e Actividades:
Agregado de imprensa
Regras e/ou Convenções:
ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)
Data de Criação:
2024-03-18
Notas de Manutenção:
Revisto e enriquecido por Paula Almeida
Registos adjacentes
- Cogan, Martha Ingham Dickie Sharp
- Crnjanski, Vidosava Vida
- Câmara Municipal de Pedrógão Grande
- Câmara Municipal de Lisboa. Polícia Municipal
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