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Forma Autorizada do Nome:
Jesus, Rogério de
Tipo de Entidade:
Pessoa Singular
História:
Rogério de Jesus, nascido em Lisboa em 1932-06-10, viveu em várias freguesias da capital, como Campolide, Campo de Ourique e Estrela, até se fixar, aos 13 anos, nas Fontainhas, em Cascais. Em criança, aprendeu a ler antes de entrar na escola e frequentaria os teatros de revista, nomeadamente o “Maria Vitória”, acompanhando a sua irmã mais velha que ali era corista. Desde adolescente que cantava, e bem, em conjuntos musicais e, como é natural nos amadores, atuou em vários espetáculos de entretenimento. No final dos anos 1940 constituiria juntamente com alguns amigos, o conjunto musical “Os Rouxinóis” e, pouco depois, integrou “Os Rivalistas”, em ambos como vocalista. Durante alguns anos cantaria, também, na “Orquestra Atlântico”, na altura muito popular em Cascais. Na década de 1950, começou a participar em algumas peças de teatro, como “Tire dali a menina”, levada à cena na Sociedade Musical de Cascais, e em revistas, primeiro na Sociedade Musical Sportiva Alvidense e, entre 1961 e 1964, no Teatro Gil Vicente, em Cascais. Integraria o Rancho Coral e Coreográfico da Sociedade Musical de Cascais desde a sua fundação em 1966, e fez parte de vários grupos de teatro, inclusive do grupo cénico da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais. Voltaria, então, à música no conjunto “José Belo” onde atuou durante três anos. A sua grande paixão era a encenação, empenhando-se em conceder aos atores com quem trabalhava a formação adequada para pisar os palcos e que abrangia, também, conhecimentos de história do teatro. Em 1992 foi convidado para dirigir o grupo cénico da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra onde encenou ao longo de nove anos a peça “A menina feia”, de Manuel Frederico Pressler, “Um fantasma chamado Isabel”, de Henrique Santana, e “O Gato”, que adaptaria a comédia musical. Para o grupo escreveria e encenaria as revistas “Malveira, ano três mil”, “Há brasas na Malveira” e a comédia musical “Amores da minha aldeia”, tendo organizado, ainda, dois espetáculos de variedades a que chamou “Folias de sábado à noite”. Ali viria a adaptar e encenar, em 2007, a peça “A rainha do ferro velho”, de Garçon Kanin. Em 2001, escreveu e encenou a revista “Entre a espada e a Parede” na Sociedade Musical União Paredense, e outra, nomeada “Murches é que é bom” no Grupo Recreativo e Familiar de Murches onde, no ano seguinte, levaria à cena “Danças, cantigas e riso” e, em 2003, ”Isto é que vai uma crise”. Escreveria para o Grupo de Instrução Popular da Amoreira a curta peça “No cabeleireiro” e ainda uma dezena de textos de revista para o Grupo de Teatro de Belém. Em 2003 formaria, na Malveira da Serra, um pequeno grupo de teatro na Associação de Apoio Social Nossa Senhora da Assunção, onde preparou a revista “Vamos lavar roupa suja" e também o “Teatramor” do Grupo Desportivo do Zambujeiro, onde encenou a revista “Tudo ao monte” e “Paródia no palco”. Pelos serviços prestados viria a receber a Medalha de Mérito de Cultura da Junta de Freguesia de Alcabideche, em 2004. Pouco tempo depois de se fixar no concelho, foi “caddy” privativo da Condessa de Barcelona, no Clube de Golfe do Estoril, repartindo até aos 26 anos, a sua atividade entre o golfe e a construção civil. Foi empregado do comércio e na hotelaria, onde, aliás, viria a conhecer a sua esposa, Adelaide de Jesus. Exerceria, igualmente, a profissão de cobrador nas Águas de Cascais até 1969, altura em que se dedicou apaixonadamente ao artesanato, primeiro na marcenaria e posteriormente na molduragem e como dourador e restaurador, na sua loja na Malveira da Serra. A sua atividade política iniciou-se em 1960, ao aderir às ideias promovidas pelo Partido Comunista. Fundaria, em 1973, o Movimento de Esquerda Socialista (MES), conjuntamente com Jorge Sampaio, Eduardo Ferro Rodrigues, Augusto Mateus, entre outros, onde fez parte da direção e pelo qual quase chegou a deputado. Faleceu em 2021-01-26 no Bairro do Rosário, onde residia
Regras e/ou Convenções:
ODA, ponto 14.A2. (3ª versão, 2011)
Data de Criação:
2023-04-13
Notas de Manutenção:
O texto foi revisto pela viúva, Adelaide de Jesus
Registos adjacentes
- Jesus, Cristina de
- Jones, Cuthbert
- José Clarel, reportagens fotográficas
- Juízo Criminal da Comarca de Lisboa, 9.º
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