Plano de classificação

Carta Topográfica e Cadastral do Concelho de CascaisData de Produção Inicial:1912Data de Produção Final:1916Nível de Descrição:SérieQuantidade de Unidades de Instalação:Quantidade: 86Tipo: Doc.Menções de Responsabilidade:Abrantes, António Emídio FerreiraGrilo, João José CalaisCosta, Júlio da SilvaHistória Custodial e Arquivística:As plantas que compõem a Carta Topográfica e Cadastral do Concelho de Cascais - a primeira a ser mandada produzir pelo município, em 1912-16 - foram transferidas do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Cascais para o AHMC, d. 1987, na sequência da investigação conduzida pela Prof. Doutora Raquel Henriques da Silva acerca da arquitectura de veraneio no concelho de Cascais. Os elementos disponíveis para a datação e identificação dos seus autores, que constam apenas em algumas plantas, são os seguintes: «Levantamento cartográfico sob a direção de J. Grilo e António Abrantes em 1912» e «Levantada e desenhada sob a direção de António Emídio Abrantes: Júlio da Silva Costa: Ano de 1915». Não obstante, a leitura das atas da CMC permite-nos avançar a Data de Produção Final até ao ano de 1916, uma vez que, na sessão de 1916-08-03, aquando da apresentação de uma representação de habitantes da Parede, solicitando a construção de coletores de esgotos, o Presidente da Câmara informou que se tornava necessário «levantar-se a planta topográfica de toda a margem desde Carcavelos até Cascais, planta que tem custado valiosa quantia e apesar do seu bom desejo, e dos seus colegas, não está ainda completa». A produção destas plantas, que representam sobretudo as localidades do litoral e alguns territórios adjacentes parece, assim, derivar de um projeto de modernização do concelho neste domínio, que prescrevia a introdução dos melhoramentos apenas nas localidades mais desenvolvidas, junto ao litoral. A direção dos trabalhos esteve, desta forma, a cargo de João José Callais Grilo - que em 1915-09-16 solicitou, mesmo, à Câmara Municipal que certificasse o exercício de funções enquanto técnico interino - e de António Emídio Abrantes. Todavia, os trabalhos de 1915 denunciam o afastamento do primeiro, passando, então, a ser dirigidos por António Emídio Abrantes e Júlio da Silva Costa que, na sessão de 1916-11-23, solicitaria autorização para apresentar publicamente «os três últimos rectângulos das plantas topográficas do Monte Estoril»Âmbito e Conteúdo:Apesar de não se conservarem as Plantas 16, 19-20, 29, 32, 38, 53, 61, 70, 82 e 89-91, a série dispunha de 97 folhas numeradas, dotadas de elementos topográficos, como curvas de nível e pontos cotados, caminhos particulares, ruas e ribeiras. Possui, ainda, simbologia e cores referentes ao registo cadastral (artigos rústicos e urbanos e identificação dos proprietários), registo de áreas edificadas (polígonos e tramas a cinza), desenho de arranjos exteriores (de cor verde) e representações de lagos, piscinas e tanques (de cor azul). Contém, também, informação acerca da utilização do solo, com identificação das culturas agrícolas e arvenses existentes. Mercê da escassez dos recursos então reinante, a Câmara Municipal de Cascais utilizou intensamente estas plantas, acrescentando sobre os originais muitas das alterações urbanísticas entretanto promovidas, detetando-se adições a grafite datadas de 1933. No sentido de facilitar a identificação das diferentes localidades, mantiveram-se os topónimos antigos, como por exemplo Alto Estoril, e acrescentou-se alguns que não existiam na época, tal como Bairro da Escola Técnica Sistema de Organização:Critério NuméricoCondições de Acesso:Constantes no regulamento interno (art. 16.º). Para efeitos de preservação, as plantas foram digitalizadas. O acesso apenas se efetua através do novo suporteCondições de Reprodução:Constantes do regulamento interno (art. 16.º)Conteúdo Digital:Cópia internaCódigo de Referência:PT/CMCSC-AHMCSC/AESP/CCM/001