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Forma Autorizada do Nome:
Martins, Jaime Cortez
Tipo de Entidade:
Pessoa Singular
Outras Formas do Nome:
Cortez, Jayme
História:
Jayme Cortez, nascido Jaime Cortez Martins (Lisboa, 8 de setembro de 1926 — São Paulo, 4 de julho de 1987) foi um quadrinista luso-brasileiro, considerado como um dos maiores quadrinistas do Brasil e mestre de uma geração de desenhistas de quadrinhos. Autodidata, Cortez publicou, em julho de 1944, sua primeira HQ no semanário "O Mosquito", onde foi discípulo de Eduardo Teixeira Coelho. Em março de 1947 desembarca no porto de Santos e fixa residência em São Paulo. No ano seguinte casa-se com a brasileira Maria Edna, posteriormente conhecida no meio quadrinhistico como Dona Edna, a fada madrinha dos quadrinhos. Teve uma curta experiência no jornal "O Dia" e inicia sua carreira como desenhista de quadrinhos fazendo tiras para o "Diário da Noite" (Caça aos tubarões e O Guarany). Logo depois trabalha na "Gazeta Juvenil", suplemento infantil do jornal paulista "A Gazeta". Neste periódico Cortez faz histórias em quadrinhos, charges e aprende o domínio das cores, começando a fazer ilustrações utilizando tintas para retoque fotográfico Kodak, um tipo de aguarela. Mais tarde, apresentado por Álvaro de Moya, ingressou na Editora La Selva, onde foi capista e diretor de arte. Na década de 1950 a censura imposta aos quadrinhos americanos pelo Comics Code Authority restringiu a abordagem das histórias a temas simples, chegando, inclusive, a cancelar alguns títulos, principalmente com as revistas de terror. Isso abriu espaço para o trabalho dos artistas brasileiros. Nesta editora Cortez aprimorou sua arte, tanto no bico de pena quanto na ilustração. Fez todos os gêneros de capas, e foi o responsável por grandes sucessos nas bancas com revistas como "Terror Negro", "Sobrenatural" e também com trabalhos infantis. Foi um dos fundadores da editora Continental, depois renomeada para Outubro. Jayme Cortez também foi um dos organizadores da primeira Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos, quando, pela primeira vez no mundo, os quadrinhos eram apresentados e apreciados como arte e que foi aberta em 18 de junho de 1951, no Centro Cultura e Progresso, em São Paulo. Foi professor da Escola Panamericana de Arte e trabalhou na área publicitária como desenhista de storyboard e diretor de criação da McCann Erickson entre 1964 e 1976, depois passou a diretor de merchandising e animação da Maurício de Sousa Produções. Escreveu três livros: "A Técnica do Desenho","Mestres da ilustração" e "Manual prático do ilustrador". Em novembro de 1986 Jayme Cortez foi homenageado em Lucca, Itália, com o prêmio Caran D'Ache, no XX Festival Internacional de HQ e Ilustração, pelos seus 50 anos de atividade. Em 2015 foi homenageado no 21º Fest Comix (São Paulo/SP - Brasil) com a exposição Grande Mestre dos Quadrinhos: Jayme Cortez, contando com réplicas e originais
Regras e/ou Convenções:
ODA, ponto 14.A2. (3ª versão, 2011)
ODA, ponto 14.A3. (3ª versão, 2011)
Data de Criação:
2019-09-05
Notas de Manutenção:
Revisto por Paula Almeida
Registos adjacentes
- Martins, João Luís Alves
- Manta, Abel
- Müller, Wilhelm Paul
- Mann, Angelus Gottfried Thomas
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