Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Marraco y Ramon, ManuelTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Marraco Ramon, ManuelHistória:Naturalidade: Saragoça (Espanha). Nacionalidade: espanhola
Manuel Marraco Ramón foi um empresário, ministro e político espanhol nascido em Saragoça e 1870-06-16. Licenciou-se em Direito na Universidade daquela cidade e doutorou-se pela Universidade de Madrid em 1892. Nunca exerceu a advocacia, uma vez que, terminados os estudos, dedicar-se-ia à gestão das quintas e da fábrica de conservas de seus pais. Ao longo da sua vida esteve associado a diversas empresas e instituições ligadas ao desenvolvimento económico e industrial, vindo a integrar a administração da Câmara Oficial de Comércio e Indústria de Saragoça, da qual foi vice-presidente em 1914, e da Mutualidade Mercantil. Desde muito jovem se assumiu como republicano, tendo sido uma das catorze pessoas que em junho de 1914 assinaram o Manifesto dos Republicanos de Aragão, que serviu de base constitutiva do Partido Republicano Autónomo Aragonês, cujo programa económico o próprio escreveria. Desde a presidência da associação cultural e autonomista “Unión Aragonesa” (1914-1915) que Marraco Raomón, tendo presente o exemplo da Solidaritat Catalana, apoiou a formação de um partido regionalista e unificador a favor da autogoverno e contra o sistema de partidos rotativos da Restauração. Foi eleito três vezes vereador da Câmara Municipal de Saragoça e deputado às Cortes pelo círculo eleitoral urbano daquela cidade nas eleições de 1918-02-24. Participou no nascimento no Ateneu da Federação Republicana de Madrid e viria, ainda, a presidir o Diretório Republicano, que abrangia as diferentes organizações republicanas aragonesas. Obteve novamente um assento, quando foi proclamada a Segunda República e realizadas as eleições gerais espanholas de 1931, para a candidatura da Conjunção Republicana, sendo eleito vice-presidente das Cortes Constituintes. Durante o primeiro biénio republicano, em que Manuel Azaña esteve à frente do governo, opôs-se à elaboração e proclamação do Estatuto da Catalunha. Nomeado governador do Banco de Espanha em setembro de 1933, deixaria o cargo quando assumiu a pasta de Ministro das Finanças entre 1934-03-03 e 1935-04-03, altura em que ingressou no Ministério da Indústria e Comércio, do qual foi ministro até 1935-05-06, quando saiu para ocupar, até 1935-09-25, a pasta das Obras Públicas. Faleceu na sua cidade natal em 1956-09-29
Funções, Ocupações e Actividades:IndustrialRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2018-08-01Notas de Manutenção:Rev. e enriquecido por Paula Almeida