Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Apolinário, JoãoTipo de Entidade:Pessoa SingularHistória:João Apolinário Teixeira Pinto (Belas, Sintra, 18 de Janeiro de 1924 — Marvão, 22 de Outubro de 1988) foi um poeta e jornalista português. Viveu parte da infância no Vale da Pomba, propriedade familiar em Lebução, Chaves, onde fez o curso primário. Depois estudou em Lisboa, no Colégio Valsassina e no Liceu Camões, e estudou Direito na Universidade de Coimbra e de Lisboa. Aos 21 anos optou por não exercer advocacia, dedicando-se à poesia e ao jornalismo, e já assíduo da Brasileira do Chiado. Foi então para França como correspondente da Agência Logos, onde testemunhou os últimos momentos da Segunda Guerra Mundial, experiência que o marcaria para sempre. Depois de alguns anos em Paris, onde frequentou Artes Gráficas na Sorbonne, conheceu Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, os intelectuais do Café de Flore, Marcel Marceau e Édith Piaf, regressou a Portugal. Iniciou então a carreira de jurista e contrai o primeiro matrimónio, integrando ainda grupos de intelectuais, poetas e jornalistas. Foi cofundador do Teatro Experimental do Porto e com este o gênio e a modernidade de Marcel Marceau e de Jean Genet chegaram ao país. Combateu o fascismo em Portugal e no Brasil, durante os anos de exílio, colaborando em inúmeras publicações importantes nos dois países. É, no entanto, mais conhecido por seus poemas, musicados pelo filho João Ricardo e apresentados pelo conjunto "Secos e Molhados". Fundou, com outros jornalistas, a APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte. É uma referência incontornável na crítica teatral brasileira. Regressaria ao país após a Revolução do 25 de abril de 1974Funções, Ocupações e Actividades:PadreData de Criação:2008-04-11