Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Ernst, MaxTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Ernst, Maximilian MariaHistória:Naturalidade: Brühl (Alemanha). Nacionalidade: alemã
Maximilian Maria Ernst, mais conhecido como Max Ernst, foi um pintor, escultor e artista gráfico alemão, naturalizado norte-americano e depois francês. Artista prolífico, Ernst foi um dos pioneiros do movimento dadaísta e do surrealismo na Europa. Filho do professor de artes Philipp Ernst, Max aprendeu a pintar sozinho enquanto estudava Filosofia e Psiquiatria na Universidade de Bona (Alemanha), entre 1909 e 1914. Em 1911, Ernst fez amizade com o pintor expressionista August Macke e juntou-se ao grupo de artistas “Die Rheinischen Expressionisten”, decidindo, então, seguir a sua veia artística. Macke apresentaria Ernst ao grupo “Der Blaue Reiter”, em Munique e, em 1913, expôs na “Galerie Sturm” juntamente com Wassily Kandinsky, Paul Klee, Marc Chagal, e Macke. Em 1914 descobriu o Surrealismo através do pintor Jean Arp, um dos fundadores do Dadaísmo, com o qual manteve uma amizade até ao fim da vida. Dois anos mais tarde ingressou no serviço militar alemão para lutar na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), conflito que influenciaria fortemente a sua produção artística e no qual perde o amigo e mentor Macke. Em 1918, com a guerra já terminada, casou-se com Luise Strauss e ambos mudar-se-iam com Arp para Colónia (Alemanha) onde Ernst e Arp fundaram um Grupo Dada. Em 1919 conhece o pintor suíço Paul Klee e inicia os seus trabalhos com colagens. Em 1922 mudar-se-ia para Paris (França), onde privou com Gala (Dali) Éluard, Paul Éluard, André Breton e Tristan Tzara e se juntaria a um grupo seguidor do Surrealismo. Criador das técnicas de “frottage” (1925) e “grattage”, publicou os seus primeiros romances de colagem, dos quais se detacam “A Mulher sem Cabeça” (1929) e “Uma Semana de Bondade” (1934), onde alterou gravuras do século XIX através do processo de colagem, criando algumas de suas contribuições mais originais. Em 1934, Ernst começou a trabalhar em escultura, criando moldes de bronze. Devido à sua nacionalidade, foi internado no “Camp des Milles” (França) em 1939, do qual sairia graças a intervenção de Paul Éluard e de Varian Fry. Foi novamente preso em 1941, conseguindo escapar com a ajuda de Peggy Guggenheim, com quem fugiria para os EUA e com quem viria a casar no ano seguinte. Juntamente com outros artistas e amigos, como Marcel Duchamp e Marc Chagall, também ele fugidos da guerra e a viver em Nova Iorque, Ernst inspiraria o desenvolvimento do expressionismo abstrato. Em 1946 casar-se-ia com a americana Dorothea Tanning, obtendo, então, a cidadania americana. Na sua casa em Sedona (Arizona) reuniria artistas como Henri Cartier-Bresson e Yves Tanguy, completando a sua obra-prima escultórica “Capricórnio” e compilando o livro “Beyond Painting”, cujo sucesso lhe trouxe grandes benefícios financeiros. Em 1953 regressa a França, onde obtém a nacionalidade em 1958. Em 1954 ganha o Prêmio da Bienal de Veneza. Max Ernst faleceu em Paris em
1976.
Funções, Ocupações e Actividades:PintorRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B16. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2018-05-23