Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Guggenheim, Marguerite S.Tipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Guggenheim, PeggyHistória:Naturalidade: Nova Iorque (EUA). Nacionalidade: norte-americana.
Peggy Guggenheim, como ficou conhecida, foi uma das colecionadoras e mecenas mais importantes e visionárias do século XX, descrevendo-se a si própria como "arte dependente" e destacando-se pelo seu estilo de vida excêntrico e boémio. Membro de uma família de milionários norte-americanos, seu tio Salomon R. Guggenheim, fundador do museu com o seu nome em Nova Iorque, seria uma das maiores referências do seu percurso artístico. Iniciou a sua atividade profissional como funcionária da livraria vanguardista “Sunwise Turn”, em Manhattan (Nova Iorque, EUA), onde se apaixonou pela comunidade artística boémia. Em 1920 mudar-se-ia para Paris (França) e aí conviveu com escritores e artistas da vanguarda francesa, como Constantin Brâncu?i e Marcel Duchamp, autor cuja arte viria a promover e com quem se iniciou verdadeiramente no mundo da arte. Fruto dos avanços da Alemanha Nazi sobre o continente europeu, Peggy parte para Londres (Reino Unido) no final da década de 1930, ali inaugurando em 1938 a sua primeira galeria, a “Guggenheim Jeune”, onde seriam expostas obras de Wassily Kandinsky ou Jean Cocteau. Autodidata, rapidamente forjou uma das mais proeminentes coleções de arte cubista e surrealista, onde se incluíam trabalhos de Constantin Brancusi, Henri Matisse, Joan Miró, Georges Braque, Salvador Dalí, Max Ernst, Fernand Léger e Pablo Picasso, entre outros. Ambicionou contruir um museu em Paris, mas o início da Segunda Guerra Mundial inviabilizaria o projeto. Perante a recusa do Museu do Louvre em proteger o seu património durante o conflito, o mesmo acabaria por ser enviado para Nova Iorque em 1941, cidade onde muitos dos autores das obras que o integravam acabariam por se fixar graças aos esforços desenvolvidos pela mecenas. Um ano mais tarde abriu na cidade a sua segunda galeria, a “Art of This Century”, onde continuaria a promover as artes vanguardistas europeias e lançaria uma nova geração de artistas norte-americanos, que integrava nomes como Robert Motherwell, Jackson Pollock e Clyfford Still. Com o fim do conflito mundial, a galeria de Nova Iorque foi encerrada e Peggy passou a residir em Veneza (Itália), onde expôs a sua coleção na Bienal de 1948. No ano seguinte, o espólio passaria a estar patente no veneziano Palácio dos Leões. No início dos anos 1960, Peggy Guggenheim concentrar-se-ia em apresentar as obras que já possuía; a sua coleção foi exposta em vários museus da Europa e em 1969 no Museu Solomon R. Guggenheim, ao qual a viria a doar em 1976. Viveu em Veneza até sua morte em Camposampiero perto de Pádua (Itália). O seu primeiro casamento (1922-1928) foi com o escultor francês Laurence Vail, com quem teve dois filhos, vindo a contrair matriomónio com o pintor alemão Max Ernst em 1941 e até 1946
Regras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2018-05-23Notas de Manutenção:Rev. e enriquecido por Paula Almeida