Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de TalaídeTipo de Entidade:Pessoa ColectivaHistória:A 1930-04-20 foi fundado o Grupo Solidariedade e Instrução Musical de Talaíde, que iniciou a sua atividade numa casa do sócio Domingos de Andrade, onde se manteve até 1941-07-01, altura em que o Grupo passou a reunir-se num celeiro alugado a Fernando de Figueiredo Sabido por 70$00 mensais. Nos seus primeiros estatutos, aprovados a 1930-04-06, vinha expressa a intenção de «prestar socorros pecuniários, promovendo diversões para tal fim e contribuir para a instrução musical e recreio dos seus associados». Graças à angariação de fundos junto da população local, o Grupo viria a adquirir os instrumentos musicais para o conjunto de «Sol-e-Dó» composto por 24 instrumentistas, que nos anos 50 deu lugar às orquestras e grupos de baile e posteriormente aos conjuntos, com especial destaque para “Os Monroes” e “7ª Arte”. Organizava então sessões de teatro, cegadas e bailes animados pela Banda Filarmónica e pela Orquestra Ligeira, de modo a obter receitas para a promoção do ensino da música, compra de instrumentos musicais e auxílio aos associados. Em 1948-04-20 recebeu o seu primeiro estandarte. Em 1967-06-09 foi aprovada a fusão com o Operário Futebol Clube de Talaíde, fundado a 15 de outubro de 1961 de modo a «promover a educação física dos associados em todas as modalidades e em especial do futebol», cujos estatutos haviam sido aprovados a 1964-11-23. A partir de então a associação passou a designar-se Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde, instalando-se na sede do antigo Grupo Solidariedade e Instrução Musical de Talaíde. Os seus estatutos foram aprovados em 1968-07-06, registando então que o Grupo tinha por fim «promover o desenvolvimento e a prática de todos os desportos em geral, tendentes a concorrer para a educação física dos seus associados, devendo, no entanto, ter sempre em atividade as suas secções de futebol e recreativa». Viriam a ser revistos a 2010-09-10. Ao longo da década seguinte, o Grupo promoveu a realização de concursos de tiro aos pratos, ralis regionais com gincana, torneios de ténis de mesa e de boxe, bem como outros projetos, casos do Rancho Folclórico sénior e infantil, do corso carnavalesco, das Marchas Populares e de sessões de cinema. A Banda Filarmónica e a Escola de Música, que havia sido criada em 1975, foram reativadas em 1980 após alguns anos de inatividade. Em 2001 foi criada uma Orquestra Ligeira Juvenil, em que os alunos da Escola de Música se treinavam até à entrada na Banda. Seis anos mais tarde, o Grupo passou a dispor de uma biblioteca e criou a Associação Juvenil Flauta Mágica. Continuaria a promover aulas de ginástica de manutenção e de karaté, bem como a prática de polo aquático e do futebol juvenil e sénior, cuja equipa venceu a Taça de Cascais em 2009. Para além dos grupos de hip-hop e de jogos tradicionais, desenvolveu também atividades de cariz recreativo, como espetáculos de danças de salão, festas populares e passeios de cicloturismo. As suas instalações foram reabilitadas em 2012 e em 24 de novembro o novo e ampliado palco foi inaugurado, recebendo o nome de Efigénio Pedro Freire, diretor do Grupo durante quase cinquenta anos e músico ao longo de seis décadas. Em 2015-12-03 a autarquia adquiriu a sede do Grupo, tendo contratualizado a sua cedência a 2016-03-12. O Grupo foi declarado Pessoa Coletiva de Utilidade Pública em 2014-07-10 e em setembro foi fundado o grupo Talaus Teatro, que se dedicaria sobretudo à encenação de peças infantis e comédias. Em 2018, o Grupo promove as seguintes atividades: Futebol de 11 e de 7, Chinquilho, BTT, Karaté, Dança, Zumba, Ginástica aerolocalizada, Capoeira, Teatro e Biblioteca. Dispõe ainda da Escola de Música, da Banda Filarmónica e da Orquestra Ligeira JuvenilRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 13.A2. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2016-05-17Notas de Manutenção:Rev. Paula Almeida