Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Negri, PolaTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Chalupec, Barbara Apolonia (nome de solteira)Dambska-Chalupec, Apolonia, condessaMdivani, Pola NegriMdivani, ApoloniaHistória:Naturalidade: Lipno (Polónia). Nacionalidade: polaca; norte-americana (1951)
Pola Negri, nascida Barbara Apolonia Chalupiec em Lipno (Império Russo, atual Polónia), foi uma bailarina, cantora e atriz de teatro e do cinema mudo, considerada uma grande estrela de Hollywood nos anos 1920 e uma das personalidades polacas mais ilustres do século XX. Após a prisão e exílio de seu pai na Sibéria, Pola e a sua mãe abandonaram Lipno e instalar-se-iam em Varsóvia. Como reação à pobreza extrema e à dificuldade em se adaptar a uma vida mais urbana, Pola começou a expressar-se pela dança. Viria a ser aceite na Academia Imperial de Ballet de Varsóvia, onde se destacou entre as melhores alunas, mas após contrair tuberculose foi forçada a parar de dançar. Durante a sua convalescença, adotou o pseudónimo de Pola Negri, em homenagem à romancista e poetisa italiana Ada Negri, sendo "Pola" uma abreviação do seu nome do meio, Apolonia. Após a sua recuperação, candidatou-se com sucesso à Academia Imperial de Artes Dramáticas de Varsóvia, embora tenha sido sob os auspícios da atriz e professora Honorata Leszczynska que a sua carreira profissional se desenvolveu. Estrear-se-ia no cinema em 1913 e no ano seguinte concluiu a sua formação na academia e deu início a uma promissora carreira como atriz de teatro. A sua popularidade levá-la-ia a Berlim (Alemanha), cidade onde passou a residir em 1917 e onde conheceria o produtor e realizador alemão Ernst Lubitsch. Graças a este, Pola começou a participar em várias produções cinematográficas para estúdios como “Saturn Films” e UFA. A sua disciplina, talento e beleza exótica transformaram-na, rapidamente, numa destacada atriz do cinema mudo alemão, protagonizando filmes como “Carmen” (1918) e “Madame Dubarry” (1919), cujo sucesso despertou o interesse dos estúdios de Hollywood. Pola viria a assinar um contrato com a Paramount em 1922, fazendo dela a primeira estrela europeia a vingar em Hollywood e abrindo o caminho para estrelas como Greta Garbo e Marlene Dietrich. Os anos de trabalho mais gloriosos em Hollywood situam-se entre 1923 e 1928, com os filmes “The Spanish dancer”, “The Empress”, "Forbidden Paradise" e “A Woman of the world”, e os seus romances com Rudolfo Valentino e Charlie Chaplin foram amplamente noticiados. O sonho americano acabaria com o aparecimento do cinema sonoro. O seu forte sotaque polaco e o seu tom de voz baixo limitaram-lhe a atribuição de papéis, pelo que decidiu então regressar à Europa, fixando residência em França e participando em algumas produções alemãs. Adolf Hitler era um grande apreciador do seu trabalho, ainda que viesse a ser proibida de atuar pelo Ministro da Propaganda Josef Goebbels por potencial ascendência judaica, uma interdição que Hitler retirou pessoalmente. Após a ocupação da França em 1940, Pola regressou ao EUA, onde faria parte do elenco de algumas produções bem sucedidas. Em 1964 apareceu no filme de Walt Disney, "The Moon-Spinners" e recebeu um prémio honorário da indústria cinematográfica alemã. Comprometida com ações de caridade, fundou a Igreja da Virgem Negra de Czestochowa, em Los Angeles. Em 1951, obteria a nacionalidade norte-americana. Existem várias datas de nascimento para Pola, mas os registos na Polónia indicam o ano de 1894, não o tão citado 1897 ou o alegado 1899. Até ao fim da vida, viveu com a sua grande amiga, a jornalista Margaret West, vindo a falecer em 1987 em Santo António (EUA) sem nunca ter regressado à Polónia
Funções, Ocupações e Actividades:Artista de cinemaRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B16. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2012-10-10