Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Hillgarth, Alan HughTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Evans, George Hugh Jocelyn HillgarthEvans, Alan Hugh HillgarthHistória:Naturalidade: Londres (Inglaterra, Reino Unido). Nacionalidade: britânica.
Alan Hugh Hillgarth Evans foi um romancista, diplomata e membro dos Serviços de Inteligência britânicos, tendo ficado conhecido pelas suas missões de espionagem em Espanha durante e após a Guerra Civil (1936-1939). Nascido George Hugh Jocelyn Hillgarth Evans em Londres em 1899, realizou os seus estudos na "Royal Naval College, Osborne" (Reino Unido). Participaria na Campanha de Galipoli (1915-1916) durante a Primeira Guerra Mundial, onde foi ferido e consequentemente obrigado a interromper o serviço e a regressar aos estudos, desta vez em Cambridge (Reino Unido). Retomaria a sua atividade na Marinha, onde esteve envolvido na evacuação de soldados russos brancos da Crimeia para a Turquia. De 1922 a 1928 Hillgarth dedicar-se-ia à escrita de romances de aventura e espionagem, experiência que o motivou, em 1926, a alterar o nome para Alan Hugh Hillgarth Evans e dois anos mais tarde a abandonar definitivamente o apelido Evans. Paralelamente, embarca em várias aventuras na vida real: foi conselheiro militar da Legião Estrangeira Espanhola em Marrocos, navegou em direção à Flórida (EUA), conheceu a Rússia bolchevique, colaborou na escrita de uma comédia musical e procurou ouro nos Andes. Em 1932 ocupava o cargo de vice-cônsul britânico na ilha de Maiorca (Espanha), de onde acompanharia o desenrolar da Guerra Civil e prepararia relatórios secretos para o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico. Consta que em alguns casos reportava diretamente ao primeiro-ministro Winston Churchill e que a informação que lhe transmitia foi decisiva para o não envolvimento britânico na Guerra Civil de Espanha. Considerado politicamente neutro, ganharia o respeito de ambos os lados no conflito, sobretudo a partir de 1938 quando, com o apoio de um cruzador britânico de evacuação de refugiados, ajudou a negociar a rendição aos nacionalistas da ilha republicana de Minorca, um ato que poderá ter salvo 20.000 vidas. Em agosto de 1939 foi nomeado Adido naval em Madrid, quando já eram conhecidas as suas boas relações com as principais figuras do regime franquista. Durante a Segunda Guerra Mundial foi destacado para a Embaixada do Reino Unido em Madrid, onde ficou conhecido como o mais importante espião britânico em território espanhol, tendo como principal missão assegurar a neutralidade do país e, consequentemente, a segurança de Gibraltar e a manutenção do acesso ao Mediterrâneo pelos Aliados. Com ele viria a trabalhar o então jovem agente e futuro escritor Ian Fleming, de quem ficaria próximo e com quem prepararia a Operação “Goldeneye” (1940), destinada precisamente a assegurar a comunicação entre o Reino Unido e Gibraltar, caso a Espanha entrasse na guerra ao lado das potências do Eixo. Viriam também a organizar uma rede de espiões destinada a monitorizar os movimentos dos navios e submarinos do Eixo e assim boicotar um eventual plano de invasão da Península Ibérica. O duo de agentes teve ainda um papel de destaque na Operação “Mincemeat” (1943), que com sucesso ludibriou os alemães quanto à invasão aliada da Sicília. Em 1943, foi promovido a Chefe dos Serviços Secretos Britânicos no Extremo Oriente, sediados em Colombo (Sri Lanka). Envolver-se-ia amorosamente com Jean Cobb, facto que conduziu ao seu divórcio de Mary Sidney Hope-Morley em 1946 e posterior matrimónio com Cobb, com quem se mudaria para a Irlanda
Funções, Ocupações e Actividades:Vice-cônsul em Maiorca (Espanha)Adido Naval em Madrid (Espanha)RomancistaAgente do MI6Regras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)ODA, ponto 14.A2. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2011-09-27