Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Patterson, Marvin BreckinridgeTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Patterson, Mary Marvin BreckinridgeBreckinridge, Mary Marvin (nome de solteira)História:Naturalidade: Nova Iorque (EUA). Nacionalidade: norte-americana
Mary Marvin Breckinridge Patterson foi uma diplomata, fotojornalista, diretora de fotografia e filantropa norte-americana. Usou o seu nome do meio, Marvin, tanto a nível profissional como pessoal para se distinguir da sua prima Mary Breckinridge (fundadora do "Frontier Nursing Service") e para evitar o preconceito contra as mulheres que prevalecia na época. Marvin formou-se na "Milton Academy", vindo a ingressar na "Vassar College" em 1923, onde ajudou a fundar a Federação Nacional de Estudantes da América e conheceu Edward R. Murrow. Marvin formou-se na “Vassar College” em 1927, recebendo formação em Francês e licenciando-se em História. Foi, posteriormente, aluna de pós-graduação na Escola de Fotografia Clarence White, na Universidade de Berlim, na Universidade Católica de Lima e na Universidade Americana do Cairo. Ganhando, também, o gosto pela cinematografia, e que viria a estudar profissionalmente, realizou o aclamado documentário mudo a preto e branco “The Forgotten Frontier” (1930), que acabaria por ser nomeado para o “National Film Registry” em 1996. O filme conta a história do “Frontier Nursing Service”, um serviço de saúde para enfermeiras e obstetras fundado pela sua prima nas Montanhas Apalaches do Kentucky. Marvin foi uma viajante multifacetada, vindo a publicar as fotografias das suas viagens pelo mundo em revistas como a “Vogue”, “National Geographic”, “Look”, “Life”, “Town & Country” e “Harper’s Bazaar”. Durante a Segunda Guerra Mundial, Marvin foi contratada por Edward R. Murrow como a primeira locutora feminina a fazer reportagens da Europa para a CBS Radio Network, integrando o “CBS World News Roundup”. Autora de mais de 50 reportagens, difundidas a partir de sete países, foi a primeira mulher a ingressar na elite jornalística dos “Murrow’s Boys” e, também, a primeira mulher a chefiar um escritório da CBS quando foi encarregue das operações da cadeia em Amesterdão. Foi uma das quatro fotógrafas que estiveram em Inglaterra durante os primeiros meses da Segunda Guerra Mundial, tendo, então, viajado para Londres, onde fotografou a evacuação de crianças inglesas. Como mulher, Marvin era geralmente destacada para histórias apolíticas, relacionadas sobretudo com o estilo de vida e a cultura. No entanto, encontraria formas de se aventurar em matérias de maior seriedade. Uma das suas emissões mais famosas envolveu o jornal oficial nazi “Voelkische Beobachter” sobre o qual diria: "O lema deste importante jornal oficial é Liberdade e Pão. Ainda há pão." A subtil implicação de que a Alemanha já não era um país livre passou despercebida aos censores alemães, permitindo que o comentário fosse autorizado a ser transmitido. A sua carreira terminaria quando se casou com o diplomata norte-americano Jefferson Patterson, em junho de 1940. Demitiu-se voluntariamente da CBS, na esperança de retomar a sua carreira no fotojornalismo, mas foi impedida de publicar pelo Departamento de Estado dos EUA, que alegou que as suas atividades comprometeriam o trabalho do marido em Berlim. Após o casamento, acompanharia Jefferson Patterson nos seus serviços diplomáticos em Berlim, Bélgica, Egito, Comité Especial da ONU para os Balcãs, Grécia e Uruguai, onde serviu como embaixador dos Estados Unidos. Em 1929, tornou-se a primeira mulher piloto licenciada no Estado do Maine. Foi galardoada com o Prémio Calvert de Conservação em 1984. Marvin viria a falecer em Washington em 2002, aos 97 anos
Funções, Ocupações e Actividades:Diplomata, fotojornalista e cineastaRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B16. (3ª versão, 2011)ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2011-09-28Notas de Manutenção:Revisto e enriquecido por Paula Almeida