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Forma Autorizada do Nome:
Garí i Gimeno, Josep
Tipo de Entidade:
Pessoa Singular
Outras Formas do Nome:
Garí Gimeno, Josep
Garí, Pepe
História:
Naturalidade: Barcelona (Espanha). Nacionalidade: espanhola
Josep Garí i Gimeno foi um proeminente banqueiro nascido em Barcelona (Espanha) em 1886. O seu avô e o seu tio, Josep Garí i Cañas, trabalhavam no banco de Evarist Arnús, um dos promotores da bolsa privada de Barcelona e importante conselheiro financeiro da burguesia catalã. Quando este faleceu em 1890, o negócio foi herdado pelo seu sobrinho Manel Arnús e pelo tio de Josep, que fundariam a empresa “Manuel Arnús y Compañía”, onde Josep começou a trabalhar em 1905, aos 19 anos. Após a morte do único filho de Evarist Arnús, desentendimentos entre os herdeiros fizeram com que a empresa fosse dissolvida em 1910, dando origem a dois bancos diferentes e rivais: o Banco Arnús SA., fundada por Gonçal Arnús, neto do Evarist, e a SA Arnús-Garí, formada por Manel Arnús e por membros da família Garí. Quando Manel morreu em 1916, a gestão do banco passou a ser feita por Josep Garí i Cañas que imediatamente chama o seu filho e sobrinho para trabalhar com ele. Com a aposentação de seu tio, em 1920, Josep Garí i Gimeno tornar-se-ia o homem forte do banco, responsável pelo sucesso de inúmeros negócios empresariais e imobiliários, ao mesmo tempo que exerceria o cargo de diretor em variadíssimas empresas. Em fevereiro de 1936 apoiou publicamente a posição da Itália no conflito com a Abissínia, e são conhecidas referências a uma tentativa de assassinar o seu primo e líder do banco, Jordi Garí Gimeno, em circunstâncias confusas. Com o início da Guerra Civil de Espanha (1936-1939) muitas das empresas em que participava foram rapidamente apreendidas pelos comités de trabalhadores, o que precipitaria a sua fuga de Barcelona, assolada pela violência, em agosto de 1936. Sabe-se que encontrou refúgio em Burgos e San Sebastian, a partir de onde continuaria a gerir as empresas, sem nunca chegar a recuperar o fulgor e a importância que tivera na década anterior. Apoiaria o regime franquista, que continuou a defender até ao final da vida, embora as suas relações com a ditadura não fossem pacíficas, como o demonstraria a sua prisão durante dez dias em 1953. Em 1942 tornar-se-ia administrador do Banco Arnús-Garí, adquirido pelo Banco Espanhol de Crédito (mais tarde BANESTO) nesse mesmo ano, vindo mais tarde a integrar o conselho de administração deste. Pepe Garí, como também era conhecido, faleceu em 1965-02-11, pouco tempo depois de receber a Chave da Cidade de Barcelona. Ficaria conhecido pela sua vida luxuosa, com a qual se evidenciava através de ações de caridade e do mecenato cultural
Funções, Ocupações e Actividades:
Banqueiro, gestor
Regras e/ou Convenções:
ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)
Data de Criação:
2011-07-21
Notas de Manutenção:
Rev. e enriquecido por Paula Almeida
Registos adjacentes
- Gobes Alejandre, Juan de
- Gobes Alejandre, Gabriel
- Gutierrez de la Vega y Muniz, Blanca
- Guggenheim, Micheline
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