Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Giménez-Arnau y Gran, José AntonioTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Girménez Arnau, José AntónioHistória:Naturalidade: Laredo (Espanha). Nacionalidade: espanhola. Falecimento: Madrid (Espanha)
José Antonio Giménez-Arnau y Gran, nascido em Laredo (Cantábria) em 1912-05-08, foi um diplomata, jornalista e escritor espanhol, filho do notário Enrique Giménez Gran e de Carmen Arnau Mediano. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Saragoça (Espanha) em 1931 e posteriormente se doutorou pela Universidade de Bolonha (Itália), especializando-se em Direito Internacional na cidade de Genebra (Suíça). Ingressaria em 1936 no “Cuerpo Superior de Técnicos Comerciales y Economistas del Estado” e em 1942 na Escola Diplomática espanhola. Assumidamente falangista, Giménez-Arnau juntou-se à fação sublevada durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e no início de 1937 o Conselho Provisório de Comando da “FE de las JONS - Falange Española de las Juntas de Ofensiva Nacional Sindicalista” nomeou-o Delegado da Imprensa Nacional; durante a fase inicial da guerra, fundou e dirigiu os jornais bascos “Unidad” e “Hierro”. De 1938 a 1939 foi diretor do Serviço Nacional de Imprensa, órgão encarregado de supervisionar a imprensa na zona franquista. Foi responsável pela elaboração da Lei de Imprensa de 1938 - que introduziu a censura prévia, a nomeação e/ ou destituição de diretores de jornais e a conversão da imprensa em instituição ao serviço do Estado - e um dos fundadores da Agência (de notícias) EFE. Em março de 1939, foi nomeado adido de imprensa da embaixada da Espanha em Itália e em novembro do mesmo ano chefe da seção da Falange naquele país, período em que também seria correspondente em Roma (Itália), Berlim (Alemanha) e na Península Balcânica (Europa) do jornal falangista “Arriba” e da Agência EFE. Em 1943 assumiu o cargo de secretário da embaixada de Buenos Aires (Argentina) e três anos mais tarde da embaixada de Dublin (Irlanda). Entre 1953 e 1955 foi chefe da Direção Geral de Cooperação Económica do Ministério dos Negócios Estrangeiros e um ano depois seria nomeado conselheiro de Economia Estrangeira na legação espanhola de Montevideu (Uruguai), sendo posteriormente embaixador na Nicarágua (1961) e na Guatemala (1962). Durante o final da década de 1950 e início da década de 1960 foi delegado permanente em várias organizações internacionais, das quais se destaca a ONU (1964). Entre 1967 e 1969 chefiou a legação espanhola no Rio de Janeiro (Brasil) e entre 1969 e 1972 foi embaixador de Espanha em Portugal. Entre 1972 e 1976 foi embaixador em Itália, o seu último cargo enquanto diplomata, assumindo o cargo de diretor da Escola Diplomática entre 1976 e 1979. Paralelamente à carreira diplomática desenvolveria uma intensa e diversificada atividade literária, recebendo em 1952 os prémios "Lope de Vega", "Miguel de Cervantes" e o Prémio Nacional de Teatro. Foi condecorado com a Ordem de Mérito Civil, “Orden Imperial del Yugo y las Flechas”, Ordem de Isabel a Católica, Ordem de Carlos III e Ordem da Águia (Alemanha). Foi casado com María Inés Puente y García-Arnaiz, com quem teve seis filhos, entre eles o famoso jornalista Jimmy Giménez-Arnau. Os seus irmãos Ricardo e Enrique foram igualmente personalidades destacadas no regime franquista. Giménez-Arnau y Gran faleceu em Madrid em 1985-01-27
Funções, Ocupações e Actividades:Adido comercial, diplomata, escritorRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011) Data de Criação:2011-07-11Notas de Manutenção:Rev. e enriquecido por Paula Almeida