Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Garcia Viñolas, Manuel AugustoTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Garcia Viñolas, ManuelHistória:Naturalidade: Múrcia (Espanha). Nacionalidade: espanhola. Falecimento: Madrid (Espanha)
Manuel García Viñolas, nascido em Múrcia (Espanha) em 1911, foi um jornalista, escritor, crítico literário, realizador, argumentista e adido cultural espanhol. Licenciado em Jornalismo e doutorado em Direito, iniciou a sua atividade profissional no jornal "La Verdad", na sua cidade natal. Na década de 1930 rumaria a Madrid (Espanha), onde foi correspondente no Vaticano do jornal "El Debate”. Filiado na Falange, juntar-se-ia às fileiras nacionalistas após a eclosão da Guerra Civil (1936-1939), sendo nomeado Diretor Geral de Cinematografia e Propaganda em 1938. Dois anos mais tarde criou o Círculo Cinematográfico Espanhol (Circe), um centro cultural onde os profissionais da cinematografia se reuniam para trocar ideias, assistir a conferências, consultar livros e revistas especializados ou participar em sessões do cineclube, atividades planeadas com o objetivo de melhorar a coesão e a formação dos profissionais e, consequentemente, a qualidade do cinema espanhol. Foi diretor do Teatro Nacional por um breve período, assumindo ainda o cargo de adido cultural das Embaixadas de Espanha no Rio de Janeiro e em Lisboa. Foi um dos fundadores do “Noticiario Cinematográ­fico Español, NO-DO”, um programa de cariz propagandístico criado pelo regime franquista e exibido de forma obrigatória em todos os cinemas espanhóis entre 1942 e 1976 e já de forma voluntária até 1981. Realizou sete filmes entre 1938 e 1963, sendo de sua autoria o argumento do filme “Inês de Castro” (1944). Esteve na génese da revista “Primer Plano”, que apenas se editou entre 1940 e 1942, e trabalhou como crítico de arte no jornal “Pueblo” ao longo de 17 anos. Reconhecido colecionador de arte, privava com inúmeros intelectuais e artistas, como Dalí, Alberti ou García Lorca. Foi agraciado com o Premio Nacional Francisco Franco de Periodismo e com o Premio Internacional de Cinema de Veneza, e ainda com Medalha de Ouro da Associação Espanhola de Críticos de Arte (AECA), da qual era membro honorário, e a Grande Cruz da Ordem de Mérito Civil. Faleceu em Madrid aos 97 anos de idade
Funções, Ocupações e Actividades:Chefe Nacional de Cinematografia, jornalista, escritor, crítico literário, realizador, argumentista e adido culturalRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011) Data de Criação:2011-07-11Notas de Manutenção:Rev. e enriquecido por Paula Almeida