Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Rökk, MarikaTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Rökk, Marie JacobyJacoby, Marika RökkRökk, Marie KarolineHistória:Naturalidade: Cairo (Egipto). Nacionalidade: alemã. Falecimento: Baden (Áustria)
Marie Karoline Rökk, mais conhecida pelo nome artístico Marika Rökk, foi uma cantora, bailarina e atriz germano-austríaca de descendência húngara, nascida no Cairo (Egito) em 1913-11-03. Filha do arquiteto húngaro Eduard Rökk e de Maria Karoline Charlotte Karoly Rökk, viveu em Budapeste (Hungria) até 1921, ano em que a família emigraria para Paris (França) devido a compromissos profissionais de seu pai e onde, anos mais tarde, Marika iniciaria a sua carreira de bailarina no famoso cabaré “Moulin Rouge”. Depois de uma turné que a levou à Broadway (Nova Iorque, EUA), continuou a sua formação em dança nos EUA, onde trabalhou com o coreógrafo Ned Wayburn. Em 1929 Marika regressaria à Europa e no ano seguinte estrou-se como atriz no filme “Why Sailors Leave Home” (Porque é que os marinheiros saem do país, trad. livre), uma comédia britânica dirigida pelo famoso realizador italiano Monty Banks. Na década de 1930, o Ministro da Propaganda do Terceiro Reich, Joseph Goebbels, conhecido apreciador dos filmes de Hollywood (EUA), havia já compreendido que as longas-metragens americanas representavam uma ameaça ao mercado interno alemão e declarou uma “guerra cultural” à hegemonia cinematográfica americana e também britânica. Marika, à data uma aclamada dançarina de revista em vários palcos europeus, revelar-se-ia a candidata ideal a estrela do cinema alemão e, em 1934, assinou um contrato de dois anos com a produtora alemã Universum Film AG (UFA), debutando, ainda nesse ano e forma triunfal, no cinema alemão em “Leichte Kavallerie” (Cavalaria Ligeira, trad. livre), do realizador alemão Werner Hochbaum. Rapidamente se transformou numa das mais prolíficas e populares atrizes de cinema da época, tanto na Alemanha como em muitos outros países da Europa. A sua carreira artística foi alavancada, sobretudo, pela participação em filmes de operetas leves e de revista, realizados e produzidos ao estilo dos filmes musicais a preto e branco e Technicolor dos mais importantes estúdios de cinema americanos das décadas de 1930 e 1940. Protagonizando um duplo papel em “Kora Terry” (1940), filme dirigido por seu futuro marido Georg Jacoby, a sua carreira alcançou novos patamares de sucesso, graças ao seu talento teatral e às atuações em vários interlúdios de dança bastante ousados para a época. No mesmo ano, Marika Rökk apareceu como ela própria em “Wunschkonzert” (Concerto solicitado, trad. livre) de Eduard von Borsody, o filme de propaganda mais popular na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial (1919-1945). Em 1941 integrou o elenco de “Frauen sind doch bessere Diplomaten” (As mulheres são melhores diplomatas, trad. livre), vindo a atingir o auge da sua carreira em 1944, com o papel de estrela no musical “Die Frau meiner Träume” (A mulher dos meus sonhos, trad. livre) ambos realizados por Georg Jacoby. Ainda que a maior parte dos filmes que protagonizou não fosse explicitamente propagandista, Marika cumpriu exemplarmente o papel da mulher ideal do Terceiro Reich, entretendo com muito sucesso o povo alemão durante a Segunda Guerra Mundial, como era pretendido por Goebbels. Após a guerra, viria a ser banida da profissão, mas foi reabilitada em 1947, continuando a sua carreira cinematográfica na República Federal da Alemanha e na Áustria. Em 1948, foi uma das primeiras a receber o prêmio alemão Bambi, equivalente ao Oscar e ao Grammy do continente europeu. Rökk tornar-se-ia, ainda, uma das cantoras de opereta mais famosas da Europa, atuando no palco até 1986. Depois da morte de Georg Jacoby, em 1964, casaria quatro anos depois com o ator húngaro Fred Raul. Faleceu em Baden (Áustria) em 2004, com 90 anos
Funções, Ocupações e Actividades:Atriz de cinemaCantoraBailarinaRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B16. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2011-06-28Notas de Manutenção:Rev. e enriquecido por Paula Almeida