Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Hewel, WaltherTipo de Entidade:Pessoa SingularHistória:Naturalidade: Colónia (Alemanha). Nacionalidade: alemã
Walther Hewel foi um diplomata alemão antes e durante a Segunda Guerra Mundial e um dos poucos membros do círculo íntimo de Adolf Hitler. Frequentou a Universidade Técnica de Munique. Foi um dos primeiros membros do Partido Nazi, quando ainda era adolescente, estimando-se que tenha sido a 200.ª ou 300.ª pessoa a integrar o grupo. Em 1923 juntou-se à “Stosstrupp Hitler”, uma formação das tropas de assalto "Camisas Castanhas" da SA do Partido Nazi. Viria a participar no “Putsch da Cervejaria”, golpe de estado promovido pelos nazis a 8 e 9 de novembro de 1923 em Munique, onde transportou uma bandeira com a suástica acompanhado de Heinrich Himmler. Após a subsequente condenação de Hitler por traição, Hewel esteve com ele na prisão de Landsberg durante vários meses, onde serviu como mensageiro de Hitler. Foi libertado em 1924-12-30 devido à sua idade. Trabalharia, então, como vendedor de café numa empresa na atual Indonésia, onde organizou o ramo local do Partido Nazi formado por alemães expatriados. Em 1936, Hewel regressou à Alemanha, onde foi nomeado chefe do Departamento da Ásia Oriental no Gabinete dos Negócios Estrangeiros do partido. Viria a ingressar no serviço diplomático alemão e foi enviado para Espanha, onde terá permanecido como agente dos serviços secretos alemães “Abwehr”. Regressado à Alemanha em 1937, ingressou na SS como “SS-Sturmbannführer” e foi nomeado chefe do Gabinete Inglês do Embaixador Joachim von Ribbentrop, à data a servir no Reino Unido. Quando este assumiu o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros um ano mais tarde, Hewel foi nomeado Conselheiro da Legação e responsável pela equipa pessoal do ministro. Viria a transcrever a conferência entre Adolf Hitler e o presidente checo Emil Hácha, ocorrida em 1939-03-15. Em setembro de 1940, Hewel foi nomeado Representante Permanente do Ministro dos Negócios Estrangeiros junto do Führer, servindo como oficial de ligação entre Ribbentrop e o quartel-general de Hitler. Nos últimos anos da guerra, à medida que Hitler se distanciava cada vez mais de Ribbentrop, Hewel foi Conselheiro Sénior daquele para questões de política externa e em 1943 ascenderia ao posto de Embaixador para Missões Especiais. Quando Hitler transferiu o seu quartel-general para o “Führerbunker”, Hewel acompanhá-lo-ia, sendo, então, um dos seus poucos amigos íntimos. Testemunharia o casamento entre Adolf Hitler e Eva Braun e foi um dos observadores da inceneração dos seus corpos. Viria a suicidar-se após a fuga do bunker, enquanto tentava escapar ao Exército Vermelho
Funções, Ocupações e Actividades:EmbaixadorRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2011-05-12Notas de Manutenção:Revisto e enriquecido por Paula Almeida