Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Sieburg, Friedrich Carl MariaTipo de Entidade:Pessoa SingularOutras Formas do Nome:Sieburg, FriedrichHistória:Naturalidade: Altena (Renânia do Norte, Alemanha). Nacionalidade: alemã
Friedrich Carl Maria Sieburg foi um jornalista, escritor e crítico literário alemão, nascido em Altena em 1893. Oriundo de uma família de comerciantes, frequentou a escola secundária em Altena e, posteriormente, uma escola secundária humanística em Düsseldorf. Aos 16 anos publicaria os seus primeiros poemas no jornal “Düsseldorfer Nachrichten”. Em 1912, Sieburg começou a estudar Filosofia, História, Literatura e Economia em Heidelberg, vindo a concluir o seu doutoramento em Estudos Literários sete anos depois, tendo sido aluno de Max Weber e Friedrich Gundolf. Após o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), onde serviu como soldado de infantaria e posteriormente como oficial de aviação, Sieburg viveu em Berlim até 1923, escrevendo, sobretudo, resenhas de filmes. A partir desse ano trabalharia para o jornal “Frankfurter Zeitung” em Copenhaga (Dinamarca), do qual se tornaria correspondente estrangeiro em Paris (França) três anos mais tarde. De 1930 a 1932 foi correspondente estrangeiro em Londres (Reino Unido), regressando posteriormente a Paris. Publicaria, ainda, em jornais tão diferentes como o “Die Tat” ou o “Tägliche Rundschau”. Em 1932 escreveu “Es werde Deutschland” (“Haverá Alemanha”, trad. livre), que só viria a ser publicado depois de Adolf Hitler se tornar chanceler, em 1933. A obra fala do nacionalismo, crítica o 'pensamento liberal' e o “progressismo político' e rejeita o antissemitismo, razão pela qual o livro viria a ser proibido em 1936. Na sua tradução inglesa, Sieburg declarou o seu apoio ao nacional-socialismo, vindo a promover a “nova Alemanha” em jornais internacionais e a defender regimes autoritários como os de Portugal e do Japão nos livros “Novo Portugal” (1937) e “A Flor de Aço” (1939). Foi nomeado para o Ministério dos Negócios Estrangeiros em 1939 e no ano seguinte trabalhava já como conselheiro na Embaixada alemã em Bruxelas (Bélgica). De 1940 a 1942, permaneceu na França ocupada, onde viria a submeter a sua adesão ao Partido Nazi em 1941, aprovada em poucos meses. Em 1942, Sieburg regressou à Alemanha e ao trabalho no “Frankfurter Zeitung” até que este foi banido em 1943. Foi alvo de cancelamento no pós-guerra, mas recuperaria o seu lugar como jornalista em 1948 ao ingressar na revista semanal “Die Aktuell”, da qual foi coeditor em 1949, e no jornal “Frankfurter Allgemeine Zeitung” desde 1956, ano em que integrou a Academia de Artes de Berlim. O seu trabalho foi visto principalmente como uma contribuição para a criação da identidade nacional, ainda que profundamente controverso. Tornar-se-ia um dos mais importantes críticos literários contemporâneos da Alemanha até sua morte, em Gärtringen (Alemanha) em 1964.
Regras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011Data de Criação:2011-04-06Notas de Manutenção:Revisto e enriquecido por Paula Almeida