Plano de classificação

Forma Autorizada do Nome:Prokosch, FredericTipo de Entidade:Pessoa SingularHistória:Naturalidade: Madison (EUA). Nacionalidade: norte-americano

Solteiro, tem a sua primeira autorização de residência n.º 14 de 1940 registada no livro de autorizações n.º 2 de 1940, seguindo-se a atribuição de várias autorizações até 1941-06-05.

Frederic Prokosch foi um tradutor e escritor norte-americano, conhecido pelos seus romances, poesia, memórias e críticas. Nasceu em Madison, Wisconsin, numa família intelectual muito viajada: seu pai, Eduard Prokosch, era um imigrante austríaco, professor de Línguas Germânicas na Universidade de Yale, a sua irmã Gertrude Prokosch Kurath foi bailarina e uma proeminente etnomusicóloga e o seu irmão Walther Prokosch um ilustre arquiteto. Frederic formou-se no Haverford College em 1925 e recebeu o doutoramento em Inglês em 1932 pela Universidade de Yale. Na sua juventude foi um talentoso jogador de raquetes de squash; representou o Yale Club no campeonato de raquetes de squash do estado de Nova Iorque, em 1937, e venceu o campeonato francês de raquetes de squash em 1938. Durante a Segunda Guerra Mundial, Prokosch foi adido cultural da Legação Americana na Suécia, vindo a passar a maior parte do resto da sua vida na Europa, onde se dedicou à escrita, ao desporto e à impressão de edições limitadas de poemas que admirava. Os seus primeiros romances, “The Asiatics” (1935) e “The Seven Who Fled” (1936), foram muito bem recebidos na década do seu lançamento e relançados mais tarde com grande aclamação pública. A ação em ambas as narrativas decorre na Ásia, um continente que Prokosch não visitou, mas sobre o qual escreveu a partir da sua imaginação e de livros e mapas que consultou, criando aquilo que Albert Camus designaria de “romance geográfico”. Após a década de 1930 o interesse popular pela sua escrita diminuiu, mas Prokosch continuaria a escrever de forma constante e a solidificar a sua reputação como escritor com uma elite de seguidores que incluía Thomas Mann, André Gide, Sinclair Lewis, Thornton Wilder, Dylan Thomas, Anthony Burgess, Somerset Maugham, Lawrence Durrell, Gore Vidal e T.S. Eliot. A publicação de “Voices, a Memoir” em 1983, anunciada como um registo dos seus encontros com alguns dos principais artistas e escritores do século, devolveu Prokosch ao centro das atenções, ainda que já no século XXI se levantassem sérias dúvidas quanto à sua autenticidade. Foi nomeado Comandante da “Ordre des Arts et Lettres” pelo governo francês em 1984 e recebeu o Prémio Volterra dois anos depois. Os seus romances foram traduzidos para 15 línguas. Viria a falecer em Le Plan-de-Grasse (França) em 1989
Funções, Ocupações e Actividades:Escritor, tradutor, adido cultural na Suécia e Leitor na Universidade de RomaRegras e/ou Convenções:ODA, ponto 14.B22. (3ª versão, 2011)Data de Criação:2011-07-29Notas de Manutenção:Rev. e enriquecido por Paula Almeidad